| 13/01/2006 10h03min
O dólar à vista abriu em alta de 0,71% nesta sexta, cotado a R$ 2,279 na compra e R$ 2,281 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros têm pequenas oscilações e o risco-país nacional subia 3 pontos, para 290 pontos centesimais.
Com a agenda econômica interna mais fraca, o mercado brasileiro concentra as atenções no cenário norte-americano, onde será divulgado o índice de preços ao produtor (PPI) de dezembro, que mede a inflação no atacado. Também serão conhecidos dados sobre vendas no varejo e estoques. Por aqui, o destaque é a produção industrial de novembro, dividida por regiões do país.
Os investidores também se preparam para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece já na próxima semana. O mercado se divide entre um corte de 0,5 e de 1 ponto percentual na taxa Selic, hoje de 18% ao ano.
No mercado futuro de juros, têm grande vantagem as apostas no corte de 0,5 ponto. Mas os analistas afirmam que uma redução de 0,75 ponto seria necessária para manter o mesmo ritmo de cortes de 2005, uma vez que as reuniões do Copom deixaram de ser mensais, para acontecer a cada 45 dias.
No câmbio, o mercado especula com os juros e também com possíveis medidas do Banco Central para barrar as quedas do dólar. Os investidores acreditam que as compras do BC não devem durar muito tempo, devido ao alto custo do Banco Central com as operações no mercado à vista e futuro. Com isso, acreditam que medidas administrativas poderão ser tomadas para desestimular as posições "vendidas" dos bancos no mercado futuro.
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