| 11/01/2006 17h34min
A venda e o transporte de aves no Brasil podem ser afetados pelas medidas do plano de controle sanitário para avicultura. Versão preliminar da estratégia para evitar a entrada da gripe aviária prevê testes anuais nos Estados e propõe vincular o trânsito de aves entre Estados às condições sanitárias do país. Além disso, os comerciantes terão que registrar informações sobre a origem das aves à venda no país.
– A gente só pode limitar o trânsito entre uma unidade da federação e outra quando existem diferenças sanitárias entre essas duas unidades afirmou o coordenador de Sanidade Avícola do ministério, Marcelo Mota.
Mota explica que, do contrário, os órgãos internacionais e os outros países que reguladores e importadores de produtos avícolas brasileiros podem interpretar a medida como já a existência da enfermidade nos nossos plantéis.
A proposta do setor avícola era que a limitação no transporte de aves vivas e produtos derivados, como animais abatidos, ovos e esterco, fosse adotada imediatamente. O governo, no entanto, discorda:
– O ministério não tem como colocar essas restrições no trânsito de produtos ou de animais entre as unidades da federação quando a gente não tem uma diferenciação de status sanitário entre essas duas unidades – disse Mota.
O plano também facilitará o controle da doença de New Castle. Apesar de não afetar os seres humanos, a doença mata as aves em pouco tempo.
A proposta do ministério – que depois de concluída ainda passará por consulta pública pelo período de 60 dias – prevê que os Estados deverão fazer os testes anualmente por meio de exame sorológico. Mota explicou que a idéia é estruturar os órgãos de controle de sanidade animal para dar agilidade a esse trabalho de forma que os resultados sirvam para traçar o panorama sanitário dos estados ainda no ano em que os testes foram realizados.
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