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A Comissão de Educação da Assembléia Legislativa pretende colocar em debate a proposta de unificação de todos os calendários letivos do Estado. O tema ainda não tem data definida para entrar em pauta, mas o presidente da comissão, deputado João Celso Gobbi (PSDB), afirma que a idéia é ouvir todos os argumentos favoráveis e contrários à idéia.
A idéia de que escolas estaduais, municipais e particulares iniciem o ano letivo na primeira semana de março e o encerrem ainda em dezembro foi apresentada pelo perfeito de Capão da Canoa, Oscar Birlen, em uma audiência pública - com a presença do presidente da Assembléia, Sérgio Zambiasi - na última quinta-feira, dia 21. A intenção é uniformizar o cronograma de férias, facilitando o lazer durante os meses de verão.
O principal alvo das mudanças propostas por Birlen são as escolas privadas, que somam 400 mil alunos no Estado. A rede pública estadual e a maioria das escolas municipais rotineiramente iniciam as aulas em março. O prefeito explica que buscou subsídio em um levantamento com 51 escolas particulares da Capital e de municípios da Região Metropolitana. O resultado demonstrou que 40 delas começaram as aulas entre os dias 8 e 25 de fevereiro.
A proposição divide opiniões entre professores e administradores de escola. O diretor do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro-RS), Marco Fuhr, afirma que, há 10 anos, a entidade defende um calendário padronizado para evitar a redução nas férias dos profissionais que dão aulas em vários estabelecimentos.
O vice-presidente do Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe-RS), Osvino Toillier, diz que a entidade ainda não foi informada oficialmente da proposição. Ele ressalta que o calendário de aulas é um assunto definido por cada colégio, sem ingerência do Sinepe. Entretanto, enquanto diretor de escola, Toillier diz ser contrário a medida por entender que causará um ano letivo "corrido", afetando o aprendizado.
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