O mercado financeiro já entrou no clima de feriado e teve uma manhã de sexta típica de final de ano. O período da manhã foi dedicado principalmente a ajustes. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o período praticamente estável, em baixa de 0,02%, aos 33.519 pontos. Os negócios somavam R$ 243 às 13 h, projetando cerca de R$ 850 milhões para o final do dia.

O dólar à vista subia 0,60% no final da manhã, cotado a R$ 2,343 na compra e R$ 2,345 na venda. Os títulos da tiveram leve alta, o que leva o risco-país a cair 2 pontos, aos 302 pontos centesimais. Esse é o menor patamar já registrado pelo indicador, criado em 1994.

Foram mesmo poucos os destaques. No cenário interno, o indicador de maior relevância foi o resultado das contas do governo central em novembro, que tiveram superávit de R$ 3,5 bilhões, bem abaixo dos R$ 6,8 bilhões do mesmo período do ano passado. Revisão de gastos com servidores públicos foi o motivo da piora no superávit.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores baixas da manhã foram de Contax ON (-2,94%) e Cemig ON (-2,40%). As altas mais significativas do índice foram de VCP PN (+2,81%) e Usiminas PNA (+1,60%).

A pressão sobre o dólar é conseqüência da redução da liquidez, somada aos ajustes de última hora de empresas e instituições financeiras. O Banco Central não dá descanso. Já ofertou 8.400 contratos de swap reverso, representando US$ 400 milhões. Um dia depois da divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), as projeções dos juros oscilaram perto da estabilidade.

AGÊNCIA O GLOBO