| 21/12/2005 23h03min
O desembargador Gerson Silveira Arraes, da 16ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, concedeu o despacho à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), por meio do seu advogado João Carlos Ferreira, deferindo o efeito suspensivo contra a decisão da juíza Maria Luiza Niederauer, da 46ª Vara Cível do Rio de Janeiro. A liminar expedida pela juíza pedia a inclusão de outras equipes no 17º Campeonato Nacional Masculino de Basquete 2006. O prazo de cinco dias determinado pela Justiça expirou nesta segunda-feira e a CBB conseguiu o despacho no prazo estipulado.
A liminar determinava a imediata inclusão no Campeonato Nacional das equipes que tivessem obtido sua classificação pelos critérios técnicos estabelecidos. De acordo com o advogado Rogério José Pereira Derbly, um dos que representa os reclamantes, a ação foi iniciada em nome da Ulbra, Uniara/Araraquara e Telemar/Rio de Janeiro.
– Nosso argumento jurídico foi que se respeitasse o critério técnico de classificação para o evento – disse Derbly. Assim, as três equipes e o Winner/Limeira estariam qualificados para o Nacional, mesmo disputando ao mesmo tempo o campeonato da Nossa Liga de Basquete (NLB).
Quando a CBB elaborou o regulamento do seu torneio, incluiu a apresentação de uma carta das agremiações com o compromisso de não participar de competições similares como exigência para a inscrição. Isso inviabilizou a presença de equipes que disputam o torneio da NLB no Campeonato Nacional.
Como a Nossa Liga não é reconhecida pela CBB, o Nacional é o único classificatório oficial para as competições regidas pela Federação Internacional de Basquete (Fiba) como o Sul-Americano de Clubes Campeões, por exemplo. Além disso, a CBB proibiu que jogadores dos clubes filiados a NLB fossem impedidos de ser convocados para a seleção brasileira.
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