| 16/12/2005 17h18min
Em alta por oito dias consecutivos, o dólar à vista subiu 7,35% e voltou ao seu maior patamar desde o início de setembro. A moeda americana fechou em alta de 1,65% nesta sexta-feira, cotada por R$ 2,335 na compra e R$ 2,337 na venda.
O ciclo de altas iniciado pelo dólar no dia 7 tem como principal responsável o Banco Central. Com compras agressivas nos mercados à vista e de derivativos, o BC levou os bancos a enxergar o perigo embutido em suas apostas na queda do dólar montadas no mercado futuro. Foram comprados mais de US$ 8 bilhões com a venda de contratos de "swap reverso", contrato no qual se negocia diferenciais entre juros e dólar. No mercado à vista, as compras se aproximam de US$ 10 bilhões desde outubro.
As projeções dos juros negociadas no mercado futuro acompanharam a alta do dólar e foram ajustadas para cima. Dois dias depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado futuro de juros não chegou a apresentar sobressaltos. A decisão de cortar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual ficou dentro do esperado.
O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril de 2006 fechou com taxa de 17,37% ao ano, contra 17,36% do fechamento de quinta-feira. O DI de outubro teve a taxa elevada de 16,57% para 16,62% anuais. A taxa do DI de janeiro de 2007 subiu de 16,41% para 16,46% anuais. A taxa Selic é hoje de 18% ao ano.
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