| 12/12/2005 16h38min
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que a partir da auto-suficiência em petróleo no Brasil, prevista para 2006, os preços dos combustíveis poderão ganhar independência em relação às cotações internacionais.
– A situação na economia brasileira ficará mais independente da situação do mercado internacional, tanto em termos físicos de fornecimento quanto em termos de preço. Portanto, podemos ter uma certa separação entre os preços brasileiros e internacionais – afirmou Gabrielli, após a assinatura dos contratos de construção e afretamento da plataforma P-53.
Gabrielli também previu que em 2006 as cotações deverão permanecer "altas, em com forte volatilidade".
Desde a abertura do mercado em 2001, a Petrobras adotou a política de manter a importação de combustíveis por diversos agentes. Desde então, os preços dos combustíveis nas refinarias vêm buscando o alinhamento com as cotações internacionais.
Na gestão do governo de Fernando Henrique Cardoso, a estatal chegou a adotar uma cesta de produtos e de moedas, que determinava reajustes trimestrais para o combustível.
Desde que o presidente Lula foi eleito, no entanto, a estatal rompeu este mecanismo e vem afirmando que adota uma política de equiparação de preços no longo prazo, sem repassar para o consumidor brasileiro as oscilações diárias do mercado.
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