O dólar à vista abriu em alta de 0,64% nesta quinta, cotado a R$ 2,206 na compra e R$ 2,208 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros têm pequenas oscilações e o risco-país sobe 1 ponto, para 318 pontos centesimais.

Esta é a segunda sessão em que o dólar aponta alta. Na quarta, a moeda subiu 0,78%. Segundo analistas, a tendência ainda é de baixa, mas é possível que a cotação sofra ajustes. Isso porque a posição "vendida" dos bancos no mercado futuro chegou a US$ 3,4 bilhões novembro, contra US$ 1,2 bilhão de outubro.

Houve um desconforto na quarta, por receio de falta de dólares, no caso de os bancos resolverem zerar suas posições vendidas (apostas na queda). Para isso, no entanto, seria necessário um evento novo, que de alguma forma mudasse as perspectivas para os próximos meses.

O Banco Central continua a comprar dólares, mesmo com a queda-de-braço dos bancos. Nesta quinta-feira fará novo leilão de contratos de swap reverso, com o qual poderá atingir a marca de US$ 7 bilhões em operações desse tipo desde outubro. Também deverá comprar dólares no mercado à vista, chegando a cerca de US$ 9 bilhões também desde outubro.

Entre os destaques do dia está a inflação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de dezembro, que registrou variação de 0,66%, 0,09 ponto percentual acima da taxa anterior. A Fecomercio divulga relatório sobre o desempenho do comércio varejista em outubro.

AGÊNCIA O GLOBO