| 05/12/2005 16h12min
O governo pretende liberar R$ 2,8 bilhões ainda este ano em infra-estrutura e projetos sociais. A cifra foi anunciada hoje pelo ministro das Relações Institucionais, Jacques Wagner, depois de participar de uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, da Casa Civil, Dilma Roussef, do Planejamento, Paulo Bernardo.
Deste total, R$ 2,1 bilhões serão para gastos de ministérios, Estados e custeio de emendas de parlamentares em dezembro, segundo informou hoje o Ministério do Planejamento. Cerca de R$ 450 milhões serão destinados para compensar os Estados pelas perdas geradas pela Lei Kandir. Além disso, haverá outros R$ 700 milhões que serão remanejados entre os ministérios. O Ministério do Planejamento justificou a liberação de verbas com a elevação em R$ 3,051 bilhões da estimativa de receitas para este ano.
– A gente pode racionar, puxando para cima. Estou falando de investimentos, evidentemente fora os gastos obrigatórios que nós temos para este ano. Esta é uma estimativa, é bom lembrar que a gente trabalha sempre com estimativa de receitas e olhando para despesas obrigatórias – disse Jacques Wagner.
O ministro explicou que devem ser selecionados os programas que se voltem mais para a área de infra-estrutura e que aproximadamente R$ 1,1 bilhão deve ser destinado para as emendas coletivas apresentadas ao orçamento.
– Essas emendas coletivas vão atender programas de governadores, que tem nas emendas de bancadas projetos estruturais, atender também a programas dos ministérios e bancadas de senadores e deputados. Nunca é um número maravilhoso, essas emendas totalizam R$ 6 bilhões, mas é um número que permite atender a boa parcela das demandas dos governos estaduais e do Congresso Federal.
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