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O presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, Alan Greenspan, disse nessa quarta-feira, dia 27, que a recessão econômica no país está chegando ao fim. Segundo ele, há sinais de crescimento modesto, com previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5% a 3% este ano, em relação ao último trimestre de 2001. Isso – afirmou Greenspan – representaria metade da taxa taxa média das recuperações após as 11 recessões (contando a atual) que os EUA tiveram desde o fim da II Guerra.
– Nos últimos meses, surgiram crescentes sinais de que algumas das forças que contiveram a economia no ano passado estão começando a diminuir e que a atividade está começando a firmar-se – disse o presidente do Fed à Comissão de Serviços Financeiros da Câmara.
A confiança do consumidor ainda limita a recuperação. O Índice de Confiança do Consumidor, divulgado ontem, caiu para 94,1 pontos na leitura preliminar para este mês. Em janeiro, o índice revisado registrou 97,8 pontos. O uso da capacidade instalada na indústria está no menor nível em quase 19 anos (72,7% em janeiro, o pior nível desde março de 1983). Os pedidos de bens duráveis cresceram em janeiro 2,6%, para US$ 179,1 bilhões.
O tom cautelosamente otimista de Greenspan foi tomado pelo mercado como confirmação de que o Fed, que reduziu sua principal taxa de juros a 1,75% (a mais baixa em quadro décadas) em 11 cortes sucessivos no ano passado, não fará mudança significativa no futuro próximo. Em Tóquio, o governo japonês anunciou ontem um plano para enfrentar a deflação, que inclui possível injeção de recursos públicos em bancos em dificuldades. O Conselho de Política Econômica e Orçamentária do governo, presidido pelo primeiro-ministro Junichiro Koizumi, anunciou medidas para acabar com a contínua queda de preços e relançar a economia do país.
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