| 25/11/2005 15h56min
O Maranhão pretende terminar a segunda rodada de vacinação de seu rebanho contra a febre aftosa até o dia 30 de novembro. O Estado também erguerá barreiras na fronteira para impedir a entrada de carne de todos os Estados que não tomarem providências contra a doença.
Segundo o governador José Reinaldo Tavares (PSB), essas medidas são necessárias para atingir a classificação de zona livre de aftosa com vacinação em 2006.
O objetivo dessa segunda etapa de vacinação é superar a cobertura vacinal da primeira rodada, realizada em maio deste ano, quando 92,24% do rebanho foram vacinados, o que corresponde a 5,7 milhões de cabeças de gado.
– Avançamos muito e não podemos correr riscos – declarou o governador ao citar os focos de aftosa registrados nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. – Teremos que erguer barreiras para o Piauí e outros Estados que não avançaram no combate à doença – anunciou o governador.
O Maranhão conquistou a classificação de Alto Risco em 2002 e de Médio Risco em 2004. Desde então o trabalho tem sido intensificado.
O presidente da Associação de Criadores do Maranhão, Cláudio Azevedo, diz que o Estado avançou muito nos últimos três anos.
– O Maranhão já foi motivo de vergonha, mas agora é exemplo para o país,– afirmou. – Não podemos retroceder, pois o setor agropecuário é responsável por mais de 400 mil empregos em todo o Estado.
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