| 23/11/2005 12h36min
O clima é tranqüilo no mercado financeiro nesta manhã de quarta, depois da volatilidade que caracterizou a véspera. Às 12h18min, o dólar recuava 0,27% e era negociado por R$ 2,237 na compra e R$ 2,239 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,57%, aos 31.667 pontos.
O principal motivo da tranqüilidade é o alívio com a constatação de que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, continua no governo. Ele foi bem-sucedido na passagem pela Comissão de Tributação e Finanças da Câmara, recebeu apoio explícito do presidente Lula e ainda conseguiu transformar a convocação para a CPI dos Bingos em um "convite".
A leve baixa do dólar leva em conta também um pequeno ajuste, depois da alta de 1,04% gerada por um leilão de "swaps" reversos do Banco Central. O BC vendeu US$ 501,5 milhões em títulos na operação, que na prática equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Como não haverá leilão desse tipo nesta quarta-feira, o mercado corrige a cotação, com algumas realizações de lucros.
Mas o maior destaque do dia é mesmo o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa do mercado é de uma redução de 0,5% ponto percentual na taxa Selic, hoje de 19% ao ano. No mercado futuro de juros, as projeções da taxa básica operam em baixa. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 tem taxa de 16,96% ao ano, contra 17% do fechamento de ontem.
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