| 19/11/2005 18h22min
Assessores do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmaram hoje que não há como trabalhar pela suspensão do embargo à exportação da carne do Paraná antes da conclusão dos exames feitos em animais sob suspeita de aftosa.
Reunião realizada hoje entre Rodrigues e representantes do governo e de entidades ligadas à criação e ao comércio de carne do Estado do Paraná concluiu que sem solução técnica, não pode haver solução política.
As autoridades do Paraná, pressionadas pela iniciativa privada, estavam reclamaram da lentidão das medidas adotadas pelo ministério depois que houve suspeita de focos de aftosa em gados do Estado. O Paraná está proibido de exportar carnes porque há a suspeita de aftosa.
O laboratório de análises agropecuária do Ministério, em Belém (PA), está encarregado de fazer os exames no material recolhido dos cerca de 200 animais que participaram da feira de Londrina e que estão sob suspeita de terem contraído aftosa. O exame Probang - feito em cima de amostras do esôfago e da faringe dos animais - ainda levará alguns dias para ser concluído. Enquanto isso, técnicos do ministério estão analisando o relatório enviado pela Secretária de Agricultura e Abastecimento do Paraná sobre as medidas adotadas pelo governo.
Entre as medidas adotadas após a divulgação dos exames esta o convite a técnicos da União Mundial de Saúde, da União Européia e dos países que embargaram a exportação de carne para verificar, in loco, as medidas adotadas pelo governo e pelo estado no combate e prevenção à doença. A assessoria de Rodrigues afirmou que depois do encontro de hoje, ambos os lados manifestaram confiança nas medidas que estão sendo adotadas.
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