| 10/11/2005 00h54min
Um novo foco de gripe aviária, o nono no ano e o quinto em um mês, causou na província nordeste chinesa de Liaoning a morte de 1,1 mil aves e obrigou a sacrificar outras 500 mil. A informação é da Organização Internacional de Saúde Animal, órgão ao qual o governo chinês comunica os casos.
O relatório indicou também que 198 milhões de aves domésticas foram vacinadas na mesma província, onde já foi detectado um foco anterior há mais de uma semana. Nesta ocasião foram aves domésticas de localidades situadas nos arredores das cidades de Fuxin e Jinzhou as infectadas com o vírus letal H5N1 e detectado em todos os focos na China desde a aparição dos primeiros casos em aves migratórias nas províncias de Qinghai, Xinjiang e Tibet.
Até o momento não há na China nenhum caso confirmado de transmissão ao homem do vírus.
As autoridades chinesas pediram à Organização Mundial de Saúde (OMS) ajuda para
investigar a morte de uma menina de 12 anos com
sintomas de gripe aviária em 17 de outubro em Hunan, cenário de um dos focos registrados e onde também podem estar infectados seu irmão e um professor de outra localidade. As análises em um laboratório de Pequim ainda não estão prontas. Pequim informou a princípio que a menina morreu de "pneumonia por causas desconhecidas".
Segundo a agência Xinhua, o irmão, de 9 anos, se recupera após ter sido internado no hospital de Xiangtan (Hunan), onde está em quarentena. Caso seja confirmado, estes seriam os primeiros casos humanos de gripe aviária registrados na China.
Os especialistas advertem que uma mutação do vírus que facilite sua propagação entre humanos causaria uma pandemia de dimensões globais, graves conseqüências e perdas econômicas multimilionárias.
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