| 09/11/2005 19h23min
O 5º Festival Brasileiro de Aves Migratórias também deverá abordar a gripe das aves, entre sexta e segunda-feira, nos municípios de Tavares e Mostardas, onde está o Parque Nacional da Lagoa do Peixe.
A doença será discutida entre ornitólogos, biólogos, turistas ecológicos e moradores do litoral gaúcho. A chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Maria Tereza Queiroz Melo, ressaltou que o plano é conscientizar.
Bióloga do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Maria Tereza entende que os gaúchos não correm perigo imediato com o vírus H5N1, o mais agressivo da gripe aviária. Uma das razões é que a Lagoa do Peixe não recebe aves migratórias de regiões contaminadas. E são espécies costeiras ou do mar, que dificilmente teriam contato com aves domésticas.
Promovido pelo Ibama, pelas prefeituras de Tavares e Mostardas e pela ONG Lagoa, o festival manterá a programação tradicional. Haverá cursos sobre como observar aves e conservar o ambiente. Alunos serão levados à reserva ecológica da Lagoa do Peixe, que abriga 190 espécies de aves. Dessas, entre 30 e 40 são migratórias.
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