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 | 01/11/2005 13h53min

Bolsa sobe e dólar fica estável à espera de juros dos EUA

Volume de negócios foi reduzido em todos os mercados

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi o mercado que mais se destacou nesta primeira manhã de novembro. O Índice Bovespa subia 1,52% às 13h, com 30.653 pontos. Já o dólar andou "de lado" e encerrou o período quase estável, em alta de 0,04%, cotado a R$ 2,251 na compra e R$ 2,253.

O volume de negócios foi reduzido em todos os mercados. Um dos motivos para essa retração é a expectativa pela reunião do Federal Reserve (FED, banco central americano). O FED vai decidir sobre os juros dos Estados Unidos e também divulgará um comunicado no qual poderão constar "dicas" sobre o futuro da política de juros americana. A decisão sai a partir das 17h15min (horário de Brasília).

– A Bovespa recupera parte das perdas depois que diminuiu o temor de um aumento mais forte nos juros americanos. Indicadores econômicos positivos e resultados de empresas contribuíram para esse comportamento þ disse Luiz Roberto Monteiro, consultor de investimentos da corretora Souza Barros.

O mercado dá como certo que o FED vai elevar os juros americanos em 0,5 ponto percentual, de 3,75% para 4% ao ano. A curiosidade maior é com o comunicado do FED. Os analistas querem saber como é que os diretores do FED estão vendo os índices de inflação e o ritmo de crescimento da economia americana. Uma sinalização de aumento maior dos juros poderia azedar o humor do mercado, mas não é isso que se espera. Dessa forma, o mercado mantém números positivos.

Logo no começo de outubro, os mercados internacionais sofreram volatilidade com especulações de que a inflação acima do desejado faria o FED aumentar a dose dos aumentos de juros. Com taxas mais altas nos Estados Unidos, haveria uma migração de recursos hoje aplicados em países emergentes para os títulos americanos, mais seguros e com taxas um pouco melhores. Um movimento de antecipação desse movimento derrubou os títulos da dívida brasileira e as ações das companhias nacionais. Com isso, a Bovespa encerrou outubro com queda de 4,4%. O temor dessa dose de juros mais alta, no entanto, perdeu força.

Entre os destaques do cenário interno esteve o resultado da balança comercial de outubro. Devido à desaceleração das exportações, o superávit ficou em US$ 3,686 bilhões em outubro, contra R$ 4,328 bilhões em setembro.

Entre as ações que fazem parte do Índice Bovespa, as maiores altas no final da manhã eram de Ipiranga Petróleo PN (+3,80%) e Unibanco Unit (+3,63%). As quedas mais significativas do índice eram de Telesp PN (-1,56%) e Telemig Participações PN (-1,08%).

AGÊNCIA O GLOBO

 
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