O governo chinês reafirmou hoje que não há casos de gripe aviária em humanos registrados no país. O diretor do Escritório de Emergências do Ministério da Saúde da China, Chen Xianyi, garantiu que seriam estabelecidas medidas de controle de acordo com os regulamentos da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A porta-voz da OMS na China, Aphaluck Bhatiasevi, explicou que a organização não impõe fechamentos de fronteiras, ou restrições a viajar para países afetados pela gripe aviária. O conselho é que os viajantes que cuidem sua higiene e evitem o contato com aves domésticas vivas, especialmente em áreas onde tenham sido registrados focos.

Chen reiterou que a menina que morreu em 17 de outubro em uma das áreas afetadas pela gripe aviária morreu de pneumonia, e seu irmão, que sofre da mesma doença, evolui favoravelmente. O Ministério da Saúde chinês ocultou ontem toda menção a investigações sobre este caso, do qual só informou quando se soube que não era de gripe aviária. Dirigentes do Ministério asseguraram que não se tratava de falta de transparência, mas de "falta de coordenação e inexperiência dos porta-vozes".

Os três focos registrados nas províncias de Hunan (sul), Anhui (leste) e a região da Mongólia Interior (norte) causaram a morte de 3.695 aves domésticas (frangos, patos e gansos) e forçaram o sacrifício de outras 138.323 (todas as que estavam a três quilômetros em torno dos focos de gripe aviária).

AGÊNCIA EFE