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 | 27/10/2005 13h20min

Valério e Delúbio contestam versão de Costa Neto

Divergência é sobre a participação da empresa Guaranhuns nos repasses ao PL

A acareação promovida pela CPI do mensalão continua evidenciando as divergências entre as versões do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, do empresário Marcos Valério e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Desta vez, o motivo da falta de consenso é a maneira como os recursos foram repassados ao PL.

Costa Neto disse que seu partido recebeu R$ 1,2 milhão da empresa Guaranhuns Empreendimentos, Intermediações e Participações. Valério afirmou que foram repassados ao PL, via Guaranhuns, R$ 6,037 milhões. Delúbio confirma o valor citado por Valério.

Valério disse que não conhece os donos da Guaranhuns. Essa empresa, segundo ele, foi indicada por Delúbio para servir de intermediária dos repasses. Delúbio afirmou que tanto a Guaranhuns quanto a corretora Bonus-Banval, também utilizada nos repasses de recursos de Valério à base aliada do governo, foram indicadas pelos destinatários do dinheiro.

O volume total de repasse ao partido também é incerto. Marcos Valério afirmou que repassou um total de R$ 10,837 milhões. O petista garante que o partido autorizou o pagamento de R$ 12 milhões e Costa Neto diz ter recebido R$ 6,5 milhões.

AGÊNCIA SENADO
 
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