O dólar à vista abriu em alta de 0,22% nesta quarta-feira, cotado a R$ 2,267 na compra e R$ 2,269 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam perto da estabilidade e o risco-país recua 1 ponto, para 363 pontos centesimais.

O cenário externo deverá continuar como a principal referência dos negócios neste meio de semana. Mas os indicadores internos são o destaque da manhã. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe mostrou desaceleração da inflação na terceira quadrissemana de outubro. A taxa do período ficou em 0,59%, contra 0,64% do fechamento de terça-feira. Mesmo com a desaceleração, os preços dos transportes continuaram a puxar a inflação, devido ao reajuste de combustíveis. Outro destaque da manhã é a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostrou estabilidade na confiança da indústria em outubro.

Profissionais do mercado de câmbio acreditam que a proximidade do final do mês deve começar a movimentar os investidores do mercado futuro. Devido à volta das compras do Banco Central, o dólar parou de cair e deve dar vantagem aos "comprados" (que apostam na alta). Com isso, o dólar tenderia a subir nos próximos dias, se depender apenas da ação desse grupo de investidores.