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 | 24/10/2005 17h25min

Dólar encerra o dia valendo R$ 2,261, em baixa de 0,22%

Destaque positivo foi o superávit de US$ 1 bilhão da balança comercial

O mercado de câmbio começou a semana em clima tranqüilo, embora tenha se mantido atento aos movimentos dos demais mercados. O dólar à vista fechou em baixa de 0,22%, cotado a R$ 2,259 na compra e R$ 2,261 na venda. Os títulos da dívida externa subiram e o risco-país caía 10 pontos no final da tarde, aos 373 pontos centesimais.

Segundo José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação, os poucos momentos de maior estresse do câmbio aconteceram em virtude de situações típicas de mercado. Pela manhã, uma demanda mais firme levou a cotação a oscilar entre a estabilidade e até uma pequena alta. Por volta do meio-dia, a expectativa de leilão do Banco Central também gerou maior tensão.

O BC promoveu o leilão somente depois das 15h. Comprou dólares atendendo a 16 propostas, pagando R$ 2,262. A cotação se manteve praticamente no mesmo patamar, já que o BC teria comprado pouco mais de US$ 100 milhões, valor já "habitual" no mercado.

O destaque positivo do dia ficou com a balança comercial, que teve superávit de US$ 1,004 bilhão na terceira semana de outubro. Com isso, o acumulado do ano está em US$ 35,397 bilhões.

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa, acompanhando a melhora dos mercados em geral. O mercado de juros teve como destaque a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central.

A pesquisa mostrou que o mercado revisou para cima a previsão para a inflação pelo IPCA este ano, de 5,22% para 5,31%. A nova projeção se afasta ligeiramente da meta estabelecida pelo BC, de 5,1%. Apesar da previsão de inflação maior, a média das instituições manteve a projeção de corte da taxa básica de juros, a Selic, de 0,5 ponto percentual em novembro.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,61% ao ano, contra 18,64% ao ano do fechamento de sexta-feira. O DI de abril teve taxa de 18,07% anuais, frente aos 12,12% anteriores. Já a taxa do DI de janeiro de 2007 ficou estável, em 17,58%.

AGÊNCIA O GLOBO

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