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 | 24/10/2005 14h11min

Ministro pede transparência nas ações de defesa sanitária

Governo quer maior integração no combate à doença

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento distribuiu nota sobre as providências adotadas desde que recebeu as primeiras informações sobre um possível foco de febre aftosa no Paraná. No texto o Ministério reitera que a ocorrência de suspeitas da doença no território paranaense aumenta sua disposição de compartilhar cada vez mais programas e ações de defesa sanitária.

– Os governos federal, estaduais e municipais e os pecuaristas devem trabalhar lado a lado para evitar fatos desagradáveis que ponham em risco não só a sanidade de nossos rebanhos como a própria saúde da atividade agropecuária. Investir na sanidade do nosso rebanho é uma questão de segurança nacional e um ato de defesa do consumidor – diz a nota.

Confira a a íntegra da nota: 

Nota à Imprensa

No momento em que ocorrem suspeitas de focos de febre aftosa no Paraná, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reitera sua disposição de manter total transparência sobre as ações de defesa sanitária sob sua responsabilidade.

A preocupação do Ministério da Agricultura é prestar prontamente todas as informações colhidas aos órgãos sanitários internacionais e aos nossos parceiros comerciais, relatando os procedimentos que estão sendo adotados nas áreas aonde estão ocorrendo suspeitas ou focos comprovados de febre aftosa.

O rígido cumprimento do ritual de recomendações formuladas pela (Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) vem sendo uma norma permanente da área de defesa sanitária animal do Mapa. Essa determinação é fundamental para que continuemos a desfrutar de credibilidade junto aos organismos de defesa sanitária e da confiança dos consumidores brasileiros e dos mercados internacionais.

Como o ministro Roberto Rodrigues tem afirmado reiteradas vezes, não se trata de buscar culpados, mas sim de apurar o mais rapidamente as causas e debelar os focos, buscando aprimorar as ações de prevenção e controle da doença.

A ocorrência de suspeitas de focos no Paraná aumenta nossa disposição de compartilhar cada vez mais programas e ações de defesa sanitária. Os governos federal, estaduais, municipais e pecuaristas devem trabalhar lado a lado para evitar fatos desagradáveis que ponham em risco não só a sanidade de nossos rebanhos, como a própria saúde da atividade agropecuária.

Temos procurado também manter informada a população acerca das providências que estamos tomando, conscientes de que investir na sanidade de nosso rebanho é uma questão de segurança nacional e um ato de defesa do consumidor. Quanto maiores forem os investimentos na qualidade de nossa pecuária, maiores serão as chances de geração de emprego e renda. 

Tão logo tomamos conhecimento de focos suspeitos no Paraná foram adotadas diversas providências fora do âmbito técnico. Na sexta-feira, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conversa com o ministro Roberto Rodrigues anunciou a formação de um conselho interministerial com a participação dos ministros da Casa Civil, Agricultura, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Justiça, sob a coordenação do ministro da Agricultura,com a atribuição de articular ações comuns que tenham a ver com o controle e combate à febre aftosa. O presidente da República também reiterou sua intenção de liderar um movimento continental para erradicação da febre aftosa, que discuta a possibilidade da realização de programas comuns de vacinação.

No sábado, o ministro Roberto Rodrigues telefonou para o diretor do Centro Panamericano de Aftosa, Eduardo Correa, pedindo para que o Plano de Erradicação da Aftosa, que está sendo coordenado pelo órgão, seja apresentado já na reunião do Conselho do Agronegócio do Sul (CAS), nos dias 10 e 11 de novembro, em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).

É conveniente lembrar que a aftosa não é um problema de saúde pública, pois não oferece riscos ao ser humano. O impacto da doença é, sobretudo, de ordem econômica e social já que pode reduzir drasticamente a rentabilidade dos nossos rebanhos e, conseqüentemente, dos nossos produtores.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
 
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