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 | 17/10/2005 16h17min

Lula diz que não haverá surpresas na economia

Presidente assegura que não adotará medidas populistas para iludir população

Diante de 350 empresários italianos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que o Brasil não mudará de comportamento na economia por causa das eleições de 2006. Lula avisou que enfrentará quem tiver que enfrentar para garantir que o povo brasileiro tenha avanços sociais e conquiste a cidadania.

Ao fazer um balanço do que chamou de sucesso da economia brasileira, o presidente disse que não adotará medidas populistas para iludir a população. Ele assegura que os empresários podem investir no Brasil sem medo porque não haverá surpresas. Segundo o presidente, o sucesso econômico de 2004 foi conquistado com o sacrifício de 2003, quando o Brasil entrou em um processo de redução da taxa de juros.

– Essa é a vez e a hora do Brasil. E iremos fazer o que precisa ser feito, iremos enfrentar quem tivermos que enfrentar para que o povo brasileiro possa definitivamente conquistar sua cidadania. Não vamos, em hipótese alguma, permitir que haja qualquer mudança porque o ano que vem tem eleição e, por ter eleição, é preciso tomar alguma medida populista para poder mais uma vez, no curto prazo, enganar a sociedade brasileira. Não faremos isso – disse Lula.

O presidente garante que o Brasil não vai mudar de comportamento e que ninguém será pego de surpresa. A política coerente do Brasil, segundo Lula, é que permite ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ou a qualquer outro ministro ter um só discurso e uma só cara, fazendo o possível para que o Brasil conquiste um equilíbrio e crescimento razoável.

– Certamente, a gente poderia ter crescido um pouco mais, os juros poderiam ter caído mais rapidamente, mas isso já aconteceu antes. Conseguimos esse equilíbrio. O grande plano que queríamos ter era o plano da credibilidade –disse Lula.

O presidente citou vários indicadores da economia, como aumento das exportações, a geração de empregos e o crescimento da poupança interna, e prometeu ainda para esse ano o acordo entre União Européia e Mercosul. Lula foi aplaudido de pé ao final do discurso pelos empresários.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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