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 | 04/02/2002 13h12min

Preocupação com segurança domina trabalhos em Salt Lake City

Enquanto funcionários da organização dão os últimos retoques nos locais de competição da Olimpíada de Inverno de Salt Lake City, cerca de 11 mil homens, entre policiais e soldados da Guarda Nacional, trabalham sem parar na segurança do evento, que começará na próxima sexta-feira, dia 8, e terminará no dia 24. Se os atletas buscarão superar seus limites nas disputas, os agentes de segurança tentam, a todo custo, evitar que o terrorismo ataque em Salt Lake City, a capital do Estado norte-americano de Utah.

Do orçamento de US$ 1,9 bilhão dos Jogos Olímpicos, US$ 300 milhões foram destinados ao esquema de segurança, preocupação que ganhou maiores proporções depois dos ataques a Nova York e a Washington em 11 de setembro do ano passado. Essa cifra é três vezes mais do que o gasto na Olimpíada de Atlanta, em 1996, quando houve um atentado à bomba. Os policiais estarão armados com a melhor tecnologia de segurança. O público será monitorado com 300 câmeras de vigilância, cuja potência e precisão são suficientes para que se leia o nome inscrito em um crachá a 400 metros de distância. Caças F-16 vão policiar o espaço aéreo da cidade, localizada no oeste dos EUA, para evitar tragédias. O aeroporto de Salt Lake City vai permanecer fechado durante quatro horas nos dias das cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos. E ninguém, nem os atletas, entrará nos locais das provas sem passar por detectores de metal. Há também um grande estoque do antibiótico Cipro, para o caso de ataques com antraz.

Os organizadores prevêem que as dificuldades serão maiores devido às características das competições, a maioria realizada ao ar livre, com temperaturas que chegam a 10 graus negativos.


 
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