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 | 14/10/2005 12h52min

Exportadores vêem oportunismo na proibição da carne brasileira

Barreiras à produção de todo país são injustificadas

Já cheira a oportunismo comercial a ruidosa reação internacional ao foco de aftosa que pipocou em Eldorado (MS). Segundo especialistas do ramo, a inclusão de outros Estados – ou mesmo de todo o país – no embargo dos compradores internacionais revela cunho mais comercial do que propriamente sanitário nas decisões de bloqueio.

Maior exportador de carne de gado do mundo, o Brasil tem farta lista de rivais para os quais a doença em Mato Grosso do Sul vem temperada como um filé.

– Os concorrentes do país podem explorar as especulações que envolvem o caso da febre aftosa, como já aconteceu no passado – adverte Marcus Vinícius Pratini de Moraes, presidente da associação de exportadores do setor.

No caso da União Européia, principal destino da carne verde-amarela, os exportadores já convivem com as cancelas impostas pelo protecionismo aos produtores locais, na forma de barreiras tarifárias.

As taxas de importação impostas à carne brasileira na UE chegam a 176%, estima Pratini. É cinco vezes mais do que o Brasil cobra de imposto para a importação de produtos de luxo. Não fosse isso, o mercado auri-verde de gado poderia ter o dobro da atual musculatura.

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