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 | 11/10/2005 13h59min

Juro do cheque especial foi o único a subir em setembro

Na média, juros para crédito às pessoas físicas ficou estável em 7,61%

As taxas de juros para pessoas físicas caíram em setembro em algumas modalidades de crédito, acompanhando a redução da Selic, que teve queda de 0,25 ponto percentual, para 19,50% ao ano. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos, utilizado basicamente para a venda de carros, apresentou uma pequena redução, passando de 3,55% em agosto para 3,53% no mês passado. Para o empréstimo pessoal, a taxa, que era 5,72%, ficou em 5,71%, e para o empréstimo pessoal das financeiras, que chegava a 11,79%, ficou em 11,74%.

Segundo os dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), já a taxa do cheque especial subiu de 8,19% para 8,24%. Houve estabilidade nos juros do comércio (6,12%) e do cartão de crédito (10,30%). Na média, os juros para crédito às pessoas físicas ficou estável, em 7,61%. No ano, a taxa ficou em 141,12%, mesmo nível de agosto. Para o vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a queda da Selic em setembro ainda foi muito tímida para puxar uma redução mais agressiva do juro.

Segundo ele, além disso, a crise política trouxe cautela e conservadorismo aos agentes financeiros no processo de redução das taxas de juros, sem falar da preocupação com os indicadores de inadimplência, já que alguns apontam uma piora nos índices de atraso.

Nas operações de crédito para pessoa física, duas linhas tiveram suas taxas de juros reduzidas (desconto de duplicatas e conta garantida) e duas linhas apresentaram elevação em suas taxas de juros (capital de giro e desconto de cheques). Desconto de duplicata caiu de 3,85% para 3,81% e conta garantida de 5,65% para 5,63%. Para capital de giro, a taxa passou de 4,24% para 4,27% e para desconto de cheque passou de 3,98% para 4,01%. Na média, a taxa para as empresas permaneceu estável em relação a agosto (4,43%). No ano, a taxa também ficou a mesma de agosto (68,23%).

Segundo a Anefac, a taxa do crédito direto ao consumidor praticada pelos bancos é a menor desde março de 2005 (houve redução de 0,56%). Nesse caso, a taxa passou de 3,55% ao mês em agosto para 3,53% em setembro. Também é a menor desde março a taxa para o empréstimo pessoal das financeiras – houve redução de 0,42% na taxa de juros média. No crediário de loja, nos 12 tipos de estabelecimentos pesquisados, onze tiveram inalterados as suas taxas de juros e um reduziu a taxa em setembro.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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