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 | 22/09/2005 21h05min

Chinaglia desiste e candidato governista será Aldo Rebelo

Ex-ministro da Coordenação Política tem apoio do PT, PSB e do PC do B

Depois de reunião dos líderes da base aliada, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciou na noite desta quinta que desiste da disputa da presidência da Câmara, abrindo espaço para o deputado Aldo Rebelo (PCdoB), ex-ministro da Coordenação Política. Rebelo tem o apoio do PT, do PSB e do PCdoB e tentará atrair outros partidos aliados.

Escolhido pela bancada do PT, Chinaglia não conseguiu um consenso entre os partidos da base e acreditava-se que seu nome não conseguiria votos da oposição, que o vê alinhado ao Palácio do Planalto. Com a desistência de Chinaglia e a decisão do PSB de apoiar Rebelo, também sai da disputa o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).

A decisão da direção da Câmara de permitir que integrantes da Mesa se candidatem sem renunciar aos cargos atuais, poderão disputar o presidente interino, José Thomaz Nonô (PFL-AL), e Ciro Nogueira (PP-PI).

Os partidos de oposição, PSDB e PFL, que já têm apoio do PPS, do PDT e do PV, iniciaram movimentos para atrair o PMDB para a candidatura de Nonô. Os líderes do PSDB, Alberto Goldman (SP), e do PFL, Rodrigo Maia (RJ), ofereceriam ao partido a primeira vice-presidência, cargo que ficará vago se o pefelista for eleito presidente. Nesta quarta, os governadores de Minas, Aécio Neves, e de São Paulo, Geraldo Alckmin, apoiaram a aliança com o PFL. Eles ponderaram que o PSDB não deve fechar as portas a outras alternativas como Michel Temer (PMDB-SP). O peemedebista estaria irritado com tucanos e pefelistas, pois foram eles que insuflaram sua candidatura e depois adotaram a de Nonô.

Mesmo com Ciro Nogueira no páreo, o deputado Francisco Dornelles (PFL-RJ), do mesmo partido, vai se candidatar. Mais cedo, Nogueira afirmara que Dornelles desistiria ao concluir que o corregedor tinha mais chance de vitória porque pode colher os votos dados pelo baixo clero a Severino. À tarde, no entanto, Dornelles contou que falou a ele o que já havia dito quando foi escolhido pelo partido para disputar a sucessão de Severino: que só seria candidato se seu nome conseguir atrair o de outros partidos.

Luiz Antonio Fleury (PTB-SP) também está no páreo. Já PDT, PV, PPS e Prona decidiram unir-se em torno de um só candidato, apesar de Alceu Collares (PDT-RS) ter lançado seu nome. Lideranças dos quatro partidos acertaram 10 condições e propostas para a definição do candidato. O nome ainda não foi escolhido.

AGÊNCIAS O GLOBO E CÂMARA
 
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