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 | 15/09/2005 19h38min

Jefferson diz que foi vítima de processo fascista

Ex-deputado aproveitou entrevista para atacar José Genoino

Em entrevista nesta quinta na sede do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson disse ter sido vítima de uma injustiça e de um processo fascista no Conselho de Ética da Câmara. Ele brincou com os 313 votos dados para sua cassação e o número da legenda do PT. Segundo ele, 300 votos foram dados pelos "picaretas" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma referência a uma frase antiga de Lula sobre os parlamentares, somados ao número 13 do partido do presidente.

– Eu sabia que ia ser cassado, só não sabia que ia ser esse número cabalístico. São os 300 picaretas do Lula mais os 13 do PT.

Jefferson disse que a decisão foi política e que estava condenado desde o dia 14 de junho porque teria rompido com os costumes da Câmara. Ele aproveitou para atacar o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Luiz Gushiken, a quem chamou de "japoranga".

– Eu rompi com a Casa, rompi com os costumes da Casa. Eu não vou transferir a minha culpa para ninguém. Meu nome é Roberto Jefferson, não é José Genoino. Não vou transferir a culpa para o tesoureiro. Eu assumo a culpa, eu recebi o dinheiro.

Jefferson acusou o jornal O Globo e a revista Veja de fazerem "parte da estrutura" que teria sido responsável por seu martírio e afirmou que "não tinha força para reagir". Anunciou que vai pedir aposentadoria e que sua filha Cristiane Brasil vai ser candidata a deputada federal nas eleições do ano que vem. Participaram da entrevista o presidente do PTB, Flávio Martinez, o líder do partido na Câmara, José Múcio Monteiro (PE), e o deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP).

AGÊNCIA O GLOBO
 
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