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 | 17/08/2005 18h24min

Petróleo, crise e risco de inflação adiam baixa nos juros

Copom mantém Selic em 19,75% ao ano pelo terceiro mês seguido

Deu o esperado. Pelo terceiro mês consecutivo, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa de juros inalterada em 19,75% ao ano, sem viés. Apesar de acreditarem na existência de condições técnicas para a redução da Selic, os analistas apostavam que a taxa ficaria no mesmo patamar, mostrando, mais uma vez, a cautela do Copom.

Para a decisão de hoje, o Copom argumenta que ainda existe risco de inflação. "Avaliando as perspectivas para a trajetória da inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 19,75% ao ano, sem viés", diz a nota divulgada pelo Banco Central após a reunião de hoje.

Além disso, representantes dos setores produtivos consideram que a cotação do petróleo e a crise política são responsáveis pela posição conservadora do comitê. Na avaliação do mercado, a redução do juro básico da economia poderá ocorrer de forma mais consistente a partir de setembro.

As taxas de juros subiram por nove meses consecutivos a partir de 2004, como tentativa de conter a alta dos preços. Em junho e

julho deste ano a taxa permaneceu estável, depois que a inflação deu sinais de desaceleração. Na ata da última reunião, o Copom já indicou qual deveria ser a tendência para este mês ao falar na necessidade de manutenção dos juros altos por um "período de tempo suficientemente longo".

A taxa Selic serve de parâmetro para os financiamentos diários com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

 
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