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 | 17/08/2005 08h35min

Tizuka Yamasaki é a porta-voz do oriente em Gramado

Cineasta retoma projeto pensado como trilogia

A cineasta Tizuka Yamasaki apresenta Gaijin 2 - Ama-me como sou como um tributo artístico e emocional ao país que acolheu sua avó na leva da imigração japonesa no Brasil iniciada há quase 100 anos.

Gaúcha de Porto Alegre, radicada em São Paulo desde os dois anos, a cineasta retoma no longa que disputa a mostra competitiva nacional do Festival de Gramado o projeto, inicialmente pensado como trilogia, apresentado 25 anos atrás, com Gaijin – Caminhos da liberdade.

- Mas agora encerro essa história. Era preciso contá-la porque acho que os japoneses costumam ficar um pouco à margem quando se fala dos imigrantes que ajudaram a construir o Brasil. Sou porta-voz da minha avó e de todos aqueles que atravessaram o mundo para trabalhar duro e são agradecidos ao país que os acolheu. Essa relação é um tema interessante no momento que se discute moral e ética no país - afirma Tizuka.

Com orçamento de R$ 10 milhões (superprodução para os padrões brasileiros), Gaijin 2 acompanha o caminho de volta que descendentes japoneses tentam fazer na terra dos avós. Começa em 1908, com a chegada ao Brasil de Titoe Yamada. Décadas depois, uma de suas filhas e a neta tentam recomeçar a vida no Japão, onde são tratadas como estrangeiras.

A atriz japonesa Kyoko Tsukamoto, de Gaijin, retoma a personagem de Titoe Yamada em uma das fases do filme, que tem ainda Tamlyn Tomita. Jorge Perrugoría, Luís Melo, Zezé Polessa, Louise Cardoso e Mariana Ximenes são alguns nomes brasileiros do elenco. O filme, com estréia nos cinemas marcada para o dia 2 do mês que vem, teve locações em cidades como Londrina, Maringá, Curitiba, Foz do Iguaçu, Palmas e Kobe (Japão).

MARCELO PERRONE/ZERO HORA

 
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