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 | 16/08/2005 20h23min

Votação do salário mínimo é transferida para quarta

Severino Cavalcanti terminou a sessão porque prazo regimental expirou

A Câmara dos Deputados vai votar o projeto de aumento do salário mínimo amanhã, a partir das 14h. A tendência é que o valor que consta da medida provisória do governo, de R$ 300,  seja mantido.

O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, terminou a sessão porque o prazo regimental máximo de seis horas expirou. No momento da suspensão, discursava o líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP). Na semana passada, o Senado elevou o valor para R$ 384,29.

O governo trabalhou durante todo o dia para que o valor, aprovado na semana passada pelo Senado, voltasse a ser de R$ 300, como havia sido apresentado inicialmente pela medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, chegou a participar da reunião do Colégio de Líderes da Câmara. No encontro, decidiu-se apreciar a matéria apenas por votação simbólica.

Os líderes da oposição concordaram e não pediram verificação de quórum durante a sessão. Contudo, um grupo com mais de 30 deputados apresentou documento assinado pedindo a verificação, o que provocaria a votação nominal e, conseqüentemente, o desgaste político dos parlamentares que derrubassem o valor de R$ 384.

– Eles saíram correndo – disse o deputado João Fontes (PDT-SE). O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu que, agora, vai ter de reavaliar a votação. Mas reconhece que não há mais a possibilidade de haver a apreciação da matéria apenas simbolicamente.

– É impossível nesta altura. Vou ter de conversar de novo com as lideranças – disse.

Se não for votada até o dia 19, a MP perde a validade.

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