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Partidos indianos apóiam possível guerra com o Paquistão

Índia vai restringir a circulação de trens e ônibus de passageiros para o país vizinho

Os partidos indianos deixaram de lado suas tradicionais divisões e anunciaram neste domingo, dia 30, apoio ao governo caso o país entre em guerra contra o Paquistão. Pela primeira vez, representantes de todos os partidos indianos se reuniram frente a frente, durante duas horas.

As duas potências nucleares do sul da Ásia estão deslocando tropas para a fronteira e preparando seus arsenais, no momento mais tenso entre eles nos últimos 15 anos. O estopim da crise foi a invasão do parlamento indiano por um grupo de suicidas armados, no dia 13. A Índia atribuiu a ação a separatistas muçulmanos da Cachemira, com suposta conivência do Paquistão.

Os Estados Unidos demonstram especial interesse em evitar essa guerra, pois temem que ela atrapalhe a caçada aos membros da rede Al-Qaeda, suspeita de cometer os atentados de 11 de setembro contra Nova York e Washington. O Paquistão já prendeu o líder de um dos grupos suspeitos de praticar o ataque ao parlamento e congelou os bens de outra organização. A Índia diz que essas ações não bastam e, apesar da pressão internacional.

Houve novos relatos de choques entre forças dos dois países na Linha de Controle, a fronteira disputada da Cachemira. Moradores de várias aldeias já deixaram suas casas. Um morador da aldeia de Thati Kalan, que fica perto da fronteira e está quase vazia, disse que a troca de tiros durou toda a noite de sábado e se estendeu pela manhã de domingo. A Índia anunciou que, devido à tensão na fronteira, a partir de 1º de janeiro vai restringir a circulação de trens e ônibus de passageiros para o Paquistão.

 
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