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Euro começa a circular a partir de 1º de janeiro

A partir do dia 1º de janeiro, 12 países que integram a União Européia (UE) darão adeus às antigas moedas nacionais, que serão substituídas pelo euro. Apesar dos anos de preparativos – o projeto tem mais de quatro décadas – ainda há apreensão por parte de autoridades e pela população de Alemanha, França, Portugal, Espanha, Holanda, Irlanda, Finlândia, Áustria, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Grécia.

Empresas e instituições públicas gastaram US$ 44,5 bilhões na preparação da megaconversão. Mas a prova de fogo para a nova moeda, que renova a pretensão de abalar a hegemonia do dólar com seu surgimento físico, será travada nos caixas eletrônicos dos bancos, em guichês de supermercados, nas bombas dos postos de gasolina e em pequenos mercados de bairro. Os custos da preparação para a chegada da nova era monetária da Europa incluíram o treinamento de vendedores e caixas. Mas se esperam alguns abalos durante as duas primeiras semanas de transição, quando os cidadãos comuns dos 12 países estiverem se desvencilhando dos vários bilhões de cédulas e 100 mil toneladas de antigas moedas, que irão circular paralelamente a 15 bilhões de novas notas e 50 bilhões moedas de euro. Se tudo ocorrer como o previsto, a maioria dos terminais eletrônicos dos 12 países estará liberando euros já na madrugada do primeiro dia de 2002.  Até 28 de fevereiro, os consumidores poderão usar suas moedas locais, mas lojas e outros negócios serão obrigados a distribuir o troco em euro.

Em termos econômicos, a estráia do euro em dinheiro vivo terá pequenos efeitos imediatos, ao menos fora das fronteiras da União Européia. A moeda já existe em sua forma eletrônica há três anos, desde que 11 países europeus (seguidos pela Grécia) vincularam os valores de suas moedas ao equivalente em euro e se submeteram à mesma política monetária, controlada pelo Banco Central Europeu, com sede em Frankfurt, na Alemanha.

Poucos são os prognósticos seguros sobre o impacto da nova moeda na sociedade européia e na economia mundial. Nos três anos de ajustes gerais, mais culturais do que técnico, o euro perdeu 25,03% de seu valor com relação ao dólar. A depreciação cambial feriu a credibilidade do novo sistema monetário, mas ainda não foi capaz de acabar com a confiança popular na força de uma moeda única.

FABIANE DAL-RI

 
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