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 | 08/08/2005 16h38min

EUA estudam eventual corte de petróleo venezuelano

Congresso quer prevenir conseqüências negativas na interrupção das exportações

O órgão investigador do Congresso dos Estados Unidos começou a analisar hoje a repercussão no país de um eventual corte no fornecimento de petróleo da Venezuela.

O estudo deve-se à instabilidade política na Venezuela e analisa os efeitos sobre a economia americana dessa possível interrupção, os planos de contingência das agências governamentais e as medidas que poderiam ser adotadas para minimizar suas conseqüências negativas.

Robert Robinson, diretor do Departamento de Recursos Naturais e do Meio Ambiente do Escritório de Supervisão do Governo (GAO), explica que, para a elaboração do relatório, os especialistas de sua agência entrevistarão funcionários do Governo dos EUA e executivos de empresas energéticas. O órgão também quer conversar com autoridades venezuelanas, embora ainda não tentarem contato com elas.

O estudo foi solicitado em novembro pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado, mas só foi iniciado em julho. Segundo Robinson, os resultados demorarão pelo menos oito meses para ser divulgados.

O presidente desse comitê, o republicano Richard Lugar, pediu o estudo em carta enviada a David Walker, diretor da GAO, em que assinalou que nos últimos dois anos, a instabilidade política na Venezuela ocasionou ameaças diretas de suspender o fornecimento de petróleo aos Estados Unidos. Na carta, Lugar destacou que o Departamento de Estado indicou várias vezes que a Venezuela já não é uma fonte confiável de petróleo, mas ainda assim Estados Unidos depende das compras a esse país para suprir 15% de seu consumo.

As informações são da Agência EFE.


 
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