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 | 01/08/2005 11h11min

Frente parlamentar começa campanha pelo desarmamento

Referendo de 23 de outubro questiona a validade do comércio de armas no Brasil

A Frente Parlamentar por um Brasil sem Armas começa oficialmente hoje, em Campinas (SP), a campanha pela proibição da venda de armas de fogo no país. O secretário-geral da frente, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que a primeira grande ação dos deputados e senadores será um showmício no Rio de Janeiro com artistas, intelectuais e políticos favoráveis ao desarmamento. O evento está marcado para o dia 11 de agosto.

Todos eles defendem o voto sim no referendo de 23 de outubro que pergunta "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?". Os membros da frente parlamentar querem explicar aos brasileiros que a venda de armas de fogo é um dos elementos que contribui diretamente para o crescimento da violência no país.

– Vamos levar o debate não só a respeito da comercialização de armas ou não. Para que se entenda porque se deve proibir o comércio de armas de fogo e munição, você tem que debater as polícias, a Justiça, a questão prisional – ressalta Jungmann.

Já a estratégia da Frente Parlamentar pelo Direito da Legítima Defesa é convencer os eleitores brasileiros de que a proibição da venda de armas de fogo não vai alterar o quadro de violência no país. Segundo o presidente da frente, deputado Alberto Fraga (PFL-DF), as armas que alimentam o crime organizado são vendidas ilegalmente – e o referendo questiona a população sobre o comércio legal das armas de fogo.

– 87% das armas que participam dos crimes são ilegais. Por que punir um cidadão de bem que comprou uma arma, deixou o seu CPF, o seu endereço? Qual a verdadeira intenção do governo? É isso que queremos discutir – afirma Fraga.

As informações são da Agência Brasil.


 
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