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 | 22/07/2005 22h21min

Imagem indica local onde petista teria buscado dinheiro em São Paulo

Homem preso com dólares na cueca parecia temer estar sendo vigiado

Uma câmera instalada no elevador de um prédio comercial em São Paulo mostra que José Adalberto Vieira da Silva, o integrante do PT preso com US$ 100 mil na cueca, pode ter ido ao local para buscar a quantia. As cenas foram mostradas hoje no Jornal Nacional. Nas imagens, ele aparece chegando ao local com uma mala e uma bolsa aparentemente vazias. Dez minutos depois, ele volta, com a bagagem mais cheia. Além disso, as câmeras flagram que Adalberto parece temer estar sendo vigiado.

– Muito provavelmente foi lá que ele recebeu o dinheiro que estava em seu poder – acredita o procurador da República, Marcio Torres.

Do hotel para onde foi em seguida, Adalberto fez uma ligação para um celular de Fortaleza. O número discado seria do advogado Kennedy Moura, dirigente do partido no Estado e assessor da presidência do Banco do Nordeste. Três dias depois da prisão de José Adalberto, Moura pediu demissão do cargo.

O Ministério Público Federal investiga se José Adalberto teria recebido dinheiro de empresas privadas do setor de energia. Os procuradores suspeitam que o dinheiro que o ex-assessor tentava trazer para Fortaleza foi desviado de uma obra pública.

O valor da obra é de R$ 510 milhões. Desse total, R$ 300 milhões foram financiados pelo Banco do Nordeste, onde Kennedy Moura trabalhava. As empresas Cavan e Alusa, que integram o consórcio STN - Sistema de Transmissão de Nordeste, reafirmaram hoje que nunca repassaram qualquer quantia ao ex-assessor José Adalberto.

 
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