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 | 12/07/2005 00h05min

Advogados tentarão liberar dinheiro apreendido em malas

Deputado João Batista e outras seis pessoas embarcariam com R$ 10 milhões

Os advogados do deputado João Batista (PFL-SP), presidente da Igreja Universal do Reino de Deus, entrarão nesta terça com liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar liberar os R$ 10,202 milhões apreendidos pela Polícia Federal na manhã desta segunda. O dinheiro estava em sete malas no aeroporto de Brasília.

O deputado, que embarcaria em avião particular para Goiânia, afirmou em depoimento que o dinheiro veio do dízimo pago pelos fiéis à igreja. Para contar o dinheiro, foram necessárias cinco máquinas do Banco do Brasil.

Após 10 horas de depoimento, João Batista e outras seis pessoas detidas para prestar esclarecimentos foram liberadas pela Polícia Federal. De acordo com o delegado responsável pelo caso, David Campos, faltaram "elementos suficientes para fazer a prisão".

O delegado disse que há indícios de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e evasão de divisas. A conclusão sobre os depoimentos será entregue pela polícia ao STF, para a decisão sobre a abertura de inquérito, já que o deputado tem direito a foro privilegiado.

O delegado disse que a questão principal é saber "por que esse dinheiro está tramitando fora do sistema financeiro, já que a igreja tem uma conta bancária". E que o deputado terá que provar agora a origem e o destino do dinheiro.

De acordo com comunicado oficial da Igreja Universal, o dinheiro proveniente de dízimo foi todo arrecadado no sábado, durante a comemoração dos 28 anos da Igreja.

O delegado informou que o avião saiu de Belém, passou em Manaus e veio para Brasília, de onde seguiria para Goiânia e posteriormente para São Paulo.

As informações são da Agência Brasil.

 
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