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 | 27/11/2001 07h32min

Governo busca acordo para mudar CLT

O governo poderá adiar a votação do projeto que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevista para esta terça-feira, dia 27, caso haja risco de o texto não ser aprovado. A decisão foi tomada depois de reunião ontem à noite, dia 26, no Palácio da Alvorada, da qual participaram o presidente Fernando Henrique Cardoso, o líder do governo no Congresso, deputado Heráclito Fortes (PFL-PI), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Arthur Virgílio, e o líder do governo no Senado, Arthur da Távola (PSDB-RJ). À tarde, o governo havia decidido bancar a posição do ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, de insistir na votação do projeto hoje, mesmo sem o apoio do PMDB. – Se for de alto risco, não votaremos o tema – disse Fortes, ao sair da reunião. Para o deputado, se não for fechado um acordo na manhã de hoje, o melhor é adiar mais uma vez a votação. O maior impasse dentro da base partiu do PMDB, que se negou, na semana passada, a votar o projeto em plenário. Numa operação de última hora, o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, montou uma força-tarefa para convencer os deputados a aprovar a mudança. Além de telefonar para deputados, o ministro pediu ajuda a grandes empresários para que entrassem em contato com políticos com os quais têm ligações. Participaram dessa ofensiva banqueiros e empreiteiros. Sindicalistas ligados à CUT também visitaram parlamentares em seus Estados para mostrar os pontos desfavoráveis do projeto. A partir de hoje será montado um esforço extra nos aeroportos das principais capitais do país.

 
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