Após nove meses de intensos debates, a Câmara de Deputados da Bolívia aprovou nesta quinta, 5, um novo projeto para a área de energia que impõe um imposto direto de 32% nas empresas estrangeiras de petróleo e gás natural.

O presidente do país, Carlos Mesa, tem 10 dias para decidir se sanciona ou não a lei. Em março os protestos da maioria indígena, que bloquearam estradas e pediram uma maior fatia dos recursos produzidos pelas ricas reservas de gás do país, quase derrubaram Mesa.

Empresas como a espanhola Repsol, British Petroleum e a Petrobras estão entre as companhias estrangeiras que operam no país e investiram US$ 3,5 bilhões de dólares para explorar as vastas reservas de gás do país andino.

As informações são da agência Reuters.