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 | 01/11/2001 22h08min

Segundo CD entregue à CPI não continha novidades

Era mesmo uma fita já conhecida dos gaúchos a gravação entregue em CD pelo ex-deputado federal Wilson Müller Rodrigues no final da tarde de quarta-feira. Na gravação, divulgada na RBS TV e publicada em Zero Hora em março de 1999, o secretário da Segurança Pública, José Paulo Bisol, conversa com mulheres de policiais presos por envolvimento no chamado caso Konrad. Os deputados não quiseram nem ouvir a fita e se limitaram a ouvir a transcrição feita durante a noite. O relator da CPI, Vieira da Cunha (PDT), deverá ouvir a gravação até segunda-feira, quando o assunto será retomado pela CPI. A Secretaria de Segurança divulgou nota explicando que, em março de 1999, o secretário José Paulo Bisol foi procurado por uma assistente social da Brigada Militar, representando as mulheres dos sete policiais militares envolvidos na morte do jovem Geovane Konrad, ocorrida em 24 de dezembro de 1998 em São Francisco de Paula. Nesta ocasião, a assistente social solicitou uma audiência entre as mulheres e o secretário. Na audiência, compareceram três mulheres que solicitaram a interferência do secretário para liberar os maridos. Bisol disse às mulheres que se os PMs revelassem ao Ministério Público e ao Poder Judiciário a identidade do oficial que ordenou a ação que culminou na morte do jovem, atenuaria o crime, conforme o artigo 65 do Código Penal. Müller disse que entregou a gravação a pedido do líder do governo, Ivar Pavan, que insiste na apresentação das fitas que estão em seu poder. O ex-delegado avisou que só entregará as outras quatro fitas quando seu cliente, "uma autoridade da Secretaria da Segurança Pública", autorizar.

 
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