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 | 30/10/2001 17h07min

Stival diz que Diógenes cometeu uma pataquada, mas não deve ser execrado

O ex-tesoureiro da campanha eleitoral ao governo do Estado e presidente estadual do PT ainda não empossado David Stival considera que o presidente do Clube de Seguros e Cidadania, Diógenes de Oliveira, cometeu uma grande “pataquada” ao falar em nome do governador sem autorização. Em entrevista à Rádio Gaúcha, no entanto, Stival afirmou que Oliveira é uma pessoa idônea, com um passado político respeitável. – Ele tem uma conduta mililtante irreparável, uma trajetória invejável para qualquer um de nós que não passamos pelo período da ditadura. Foi preso e torturado e, inclusive, sob tortura não entregou Lamarca, mesmo sabendo onde ele estava. Para o ex-tesoureiro, o PT deve aplicar uma punição de acordo com sua ética partidária, mas não deve execrar o presidente do Clube de Seguros. Uma gravação com uma conversa entre Diógenes de Oliveira e o ex-chefe de Polícia Luiz Fernando Tubino foi apresentada sexta-feira na CPI de Segurança. Nos diálogos, o economista pede ao chefe de Polícia para não reprimir os apontadores do jogo do bicho e declara que a campanha eleitoral do PT teve apoio da atividade ilegal. Quando questionado sobre as fontes de arrecadação da campanha de 1998 para o governo do Estado, Stival citou as verbas da militância (percentual sobre o salário descontado de cada filiado), eventos (festas, jantas e outros), além dos inúmeros artigos que o partido confecciona e vende – camisetas, bottons, bandeiras etc. Também são parte da receita as quotas de deputados e candidatos e as colaborações de empresários. Stival ainda esclareceu que o contato com o segmento executivo era estabelecido primeiro pelas relações dos militantes e, depois, por várias pessoas – inclusive por Diógenes. O ex-tesoureiro reconheceu que o presidente do Clube de Seguros tinha poderes, como outros, de passar recibo a doadores da campanha, quando ele não podia comparecer pessoalmente. Stival voltou a dizer que não há ilegalidade nas relações do Clube de Seguros da Cidadania com o PT. Segundo informou, o clube não doou um centavo para até o final 1998 para o partido.

 
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