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 | 23/03/2005 09h18min

Rebelo admite possibilidade de novas mudanças

Ministro declarou que Severino não representa risco para o país

Poupado da reforma ministerial, o ministro Aldo Rebelo analisou, nesta quarta, dia 23, a decisão do governo de reduzir a reforma ministerial. O ministro não descarta uma nova alteração. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, integrante do governo declarou que possíveis mudanças até as eleições de 2006 estarão a cargo do presidente.

Sobre o fato de o presidente tê-lo mantido no cargo, Rebelo declarou que está cumprindo a sua missão e que estará na Esplanada dos Ministérios enquanto Lula julgar necessário.

Para Rebelo, as alterações estiveram restritas apenas a duas pastas porque Lula julgou que nos demais ministérios a reforma já estava contemplada.

– Talvez o presidente da República tenha julgado que, por enquanto, a mudança que precisava ser feita seja exatamente a do Planejamento, onde pôs o deputado Paulo Bernardo, que foi presidente da Comissão do Orçamento e secretário do Planejamento e Fazendo no Mato Grosso do Sul, e a nomeação do ministro Romero Jucá, que também é um homem com uma vasta experiência de gestão. Na Previdência, talvez ele tenha condições de enfrentar os desafios de torná-la mais eficiente e mais democrática – declarou.

Rebelo lembrou que o governo irá definir as diretrizes dos ministérios na reunião que será realizada nesta manhã.

O ministro enumerou as prioridades do governo no Congresso daqui para a frente. Segundo Rebelo, o Planalto buscará reorganizar a base de sustentação na Câmara. Além de retomar a agenda de trabalhos, a intenção do Executivo é manter um diálogo aberto com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, considerado um homem experiente e que não representa qualquer risco para o país, conforme Rebelo.

A respeito das denúncias feitas por um relatório elaborado pela Universidade de Harvard sobre a atuação do Brasil no Haiti, Rebelo disse que o país está cumprindo o papel que lhe foi conferido pela ONU, com o respaldo de várias nações. O ministro lembrou que Haiti vivia em ambiente de guerra civil, antes da intervenção das forças de paz.

 
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