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 | 18/03/2005 18h36min

Aliança Láctea Global defende equilíbrio do mercado mundial

ALG apresentará reivindicações na próxima Rodada de Doha da OMC

Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia, países expressivos no mercado de lácteos e que formam a Aliança Láctea Global (ALG), decidiram nesta semana que vão intensificar as ações de defesa de seus interesses nas conclusões da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Os países defendem o equilíbrio no mercado mundial de lácteos, melhoria no acesso a mercados, a eliminação dos subsídios à exportação e a redução das medidas de apoio interno dos países desenvolvidos, ou seja, dos subsídios à produção.

– A ação nesses três pilares é importante porque somos extremamente competitivos em uma situação em que o mercado não apresente distorções, o que não ocorre atualmente – explica o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNPL/CNA), Rodrigo Alvim.

A elaboração da estratégia de ação do setor lácteo foi realizada esta semana em reunião da ALG realizada em Santiago, Chile, com participação da CNPL/CNA. As medidas solicitadas pelo setor lácteo serão apresentadas em reunião do grupo de Cairns que ocorre em 30 de março em Cartagena, Colômbia. No encontro do Grupo de Cairns a Aliança Láctea Global vai apresentar dados mostrando que a eliminação das distorções do comércio mundial agropecuário é essencial para o desenvolvimento social e econômico de muitos países.

Na reunião da Aliança Láctea Global realizada esta semana foi preparado documento listando as prioridades identificadas pelo setor para a conclusão da Rodada Doha da OMC. A entidade representa 1,5 milhão de produtores de leite, responsáveis por uma produção de 60 bilhões de litros anuais.

A ALG preparou documento estabelecendo que é necessário obter melhoras substanciais imediatas no acesso a mercados, reduções reais nas medidas de apoio interno, uma fórmula de redução tarifária que leve a taxas menores e mais uniformes, um teto para as tarifas de importação com prazo para sua eliminação, fim de todas as formas de subsídios às exportações em um período breve e regras claras e transparentes nos subsídios às exportações no período de transição para evitar o descumprimento das obrigações.

As informações são da CNA.


 
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