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 | 20/03/2005 10h10min

Mercado de cavalos retoma crescimento

Provas de hipismo e de trabalho aquecem as vendas do setor

Após um período de estagnação entre os anos de 1994 e 2000 o mercado de eqüinos reagiu e vem registrando aquecimento considerável. Embora ainda não haja uma estatística global do setor, os números das exportações, dos leilões, dos segmentos de alimentos e de equipamentos como selas, além dos universitários em cursos específicos, entre outros, vêm aumentando ano a ano.

Para outubro o setor aguarda com expectativa um estudo encomendado pela Comissão Nacional do Cavalo, ligada à Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ao Centro de Estudos e Pesquisa em Economia Aplicada (Esalq/ USP). O trabalho, intitulado Estudo do complexo do agronegócio cavalo, está previsto para começar ainda este mês, segundo o responsável pelo levantamento, Roberto Arruda.

Nas exportações, porém, Arruda já pode adiantar um incremento, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC). As vendas externas de carne de eqüinos, muares e asininos para França, Bélgica, Itália, Suíça, Rússia e Japão cresceram 11% entre 2003 e 2004, quando foram exportadas 20,5 mil toneladas de carne, com rendimento de US$ 31,36 milhões, ante 18,4 mil toneladas e US$ 24,28 milhões, em 2003.

As estatísticas do Sindicato Nacional das Indústrias de Rações (Sindirações) também comprovam a reação positiva do setor, mas em pequena proporção. Conforme a entidade, em 1999 o segmento consumiu 282 mil toneladas de rações e se manteve no mesmo patamar em 2003 e 2004: 300 mil toneladas. Uma estatística ainda subvalorizada, quando se leva em conta o consumo de ração de apenas uma raça, a quartode-milha: cerca de 100 mil toneladas no ano passado, conforme estudo da Associação Brasileira dos Criadores de Quarto-de-Milha (ABQM). Ainda segundo a ABQM, em 31 de dezembro de 2004, o plantel da raça somava 292.500 animais registrados. O plantel de eqüinos do Brasil é de 5,9 milhões de animais, além de 3 milhões de cabeças de muares e asininos, segundo números divulgados em 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE).

Deste total, 1,5 milhão de animais correspondem aos registrados nas associações das diversas raças. As Regiões Sudeste, Nordeste e Sul representam os mais importantes pólos de criação.


 
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