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 | 03/03/2005 15h50min

Produtores de soja e milho de Goiás querem pagar insumos com grãos

Sindicato da indústria de defensivos agrícolas teme alta inadimplência

Os produtores de soja e milho de Goiás estão negociando com as indústrias de insumos o pagamento das compras de defensivos e fertilizantes utilizados no plantio da safra 2004/2005 com grãos. O Sindicato Rural de Rio Verde e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) enviaram na última semana documento a diversas indústrias e entidades propondo o pagamento em grãos com preço equivalente ao custo atual de produção da soja e do milho, calculado em R$ 31,65 por saca.

Macel Félix Caixeta, presidente da Faeg, disse que o objetivo é evitar o excesso de grãos no mercado durante a colheita e garantir o pagamento dos insumos. Segundo ele, algumas indústrias de fertilizantes já estariam recebendo em sacas de soja em Pacamjuba (GO).

Túlio Oliveira, diretor executivo da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), disse que as indústrias esperam uma decisão do governo sobre a rolagem das dívidas para definir a sua estratégia de ação. José Roberto da Ros, diretor-executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), afirmou que o nível de inadimplência no setor de defensivos gira em torno de 1% e as indústrias temem que este índice cresça em 2005.

 
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