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 | 18/01/2005 14h26min

Annan diz que mundo precisa aprender lições do tsunami

Conferência no Japão discute criação de fundo para combate a emergências

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, afirmou nesta terça, dia 18, que o mundo precisa aprender com o tsunami que atingiu a Ásia. Ele afirmou que investimentos feitos agora limitarão as vítimas e os danos de desastres naturais inevitáveis.

Mais de 175 mil pessoas foram mortas e milhões ficaram desabrigadas após o tsunami de 26 de dezembro. As promessas de ajuda financeira já passam de US$ 7 bilhões

– Não é suficiente juntar os pedaços. Precisamos aprender todas as lições que pudermos para evitar tais catástrofes no futuro – disse Annan em mensagem por vídeo no início da conferência de cinco dias em Kobe, Japão, para lembrar o 10º aniversário do terremoto na cidade. Na época, 6.433 pessoas morreram.                                 

Um dos objetivos da conferência de Kobe é convencer países ricos doadores a fornecerem fundos para países em desenvolvimento, que costumam ter necessidades diárias mais urgentes.                                 

– Proponho que cerca de 10% de todos os fundos gastos com ajuda de emergência sejam destinados à redução de riscos de desastres – disse Jan Egeland, diretor do setor de Ajuda de Emergência da ONU.

A prioridade da conferência de Kobe é o estabelecimento de um sistema de alarme de tsunami no oceano Índico, similar ao aparato instalado no Pacífico depois de um terremoto em 1960 no Chile, que provocou uma onda na costa do Japão e matou mais de 100 pessoas. O Japão, que conta com um longo histórico de tsunamis, tem um sistema de advertência que usa uma rede de estações sismológicas e sensores na água para soar um alarme três minutos depois de um terremoto. Tóquio prometeu dinheiro e ajuda tecnológica – o país sofre 20% de todos os terremotos do mundo.                                 

– Como resultado de nossa experiência, aprendemos muitas lições de redução de desastres que podemos compartilhar com a comunidade internacional – disse o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi.

As informações são da agência Reuters.

 
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