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 | 11/01/2005 17h20min

PIB do RS cresce 3,6% e atinge R$ 149,2 bilhões em 2004

Apesar da elevação, desempenho do Estado deverá ser inferior ao do país

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou nesta terça, dia 11, as estimativas preliminares sobre o desempenho da economia do Estado em 2004. O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul, quarto no ranking do país, apresentou um crescimento de 3,6% em 2004, atingindo o valor de R$ 149,2 bilhões. O PIB per capita cresceu a uma taxa de 2,4%, alcançando o valor de R$ 14,0 mil.

Segundo a FEE, o desempenho do Estado em 2004 deverá ser inferior ao do país, considerando-se o resultado apurado pelo IBGE para o acumulado do ano até setembro no país (5,3%) e a projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de um crescimento de 5,2% para a economia brasileira em 2004.

Apesar de apresentar um crescimento inferior ao de 2003 (5,4%), o desempenho da economia do Estado em 2004 foi superior tanto ao crescimento médio de 2,3% verificado nos últimos 10 anos (1994-03) como ao de 3,4% dos últimos cinco anos (1999-03).

O setor industrial, com uma participação de 40,6% na economia do Estado, foi o destaque do ano, com um crescimento de 6,6%. Esse desempenho foi resultado, principalmente, do aumento de 7,7% na indústria de transformação, principal segmento do setor.

Considerando-se os resultados até outubro, algumas atividades da indústria de transformação apresentaram desempenhos positivos bastante expressivos: fumo (28,9%), veículos automotores (22,8%), máquinas e equipamentos (19,9%), metalurgia básica (17,6%), mobiliário (13,7%), borracha e plástico (13,3%) e produtos de metal (10,8%). Por outro lado, algumas atividades importantes na estrutura industrial tiveram desempenhos negativos: calçados e artigos de couro (- 1,7%), alimentos (- 0,9%) e produtos químicos (- 0,1%).
 
A agropecuária, com uma participação de 18,0% na economia estadual, foi o destaque negativo em 2004, com uma taxa de -1,3%, contrastando com 2003, quando apresentou um crescimento expressivo de 21,1%.  Os acréscimos significativos nas produções de fumo (50,0%) e arroz (34,9%) não conseguiram compensar as perdas nas culturas de soja (- 42,1%), milho (- 37,9%) e trigo (- 5,7%), resultando em um decréscimo de 2,1% na produção da lavoura.

Os desempenhos positivos do arroz e do fumo foram conseqüência, principalmente, dos crescimentos em suas produtividades: 24,3% e 28,5% respectivamente. O segmento de produção animal apresentou um desempenho de 2,4%, devido, especialmente, aos aumentos no leite (8,8%), na avicultura (3,9%) e na bovinocultura (2,3%).

O setor serviços, com uma participação de 41,4% na economia, cresceu a uma taxa de 2,7%, com destaques para os segmentos de comércio (4,1%) e de transportes (5,7%). O conjunto de demais serviços (aluguéis, intermediação financeira, alojamento e alimentação, comunicações, saúde e educação mercantis, serviços domésticos e outros serviços) registrou um crescimento de 2,5%.

As informações são da FEE.

 
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