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Organização descarta sugestão de Lula de eleger prioridades

FSM exigirá investimento recorde que pode chegar a US$ 5 milhões

O formato do Fórum Social Mundial (FSM) não permitirá que a sugestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o evento seja colocada em prática. Ao invés de eleger poucos temas como bandeiras defendidas pelo Fórum, o encontro manterá a diversidade de idéias sem a necessidade de criar unanimidade.

A posição foi defendida, nesta segunda, dia 15, pela organização do evento. Diretor-geral do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas e membro do conselho internacional, Cândido Grzybowski disse que a declaração foi infeliz, mas que não afetou o Fórum. Por essa razão, os organizadores preferiram não se manifestar à época. Para ele, o Fórum jamais poderá ter uma proposta única, na medida em que é formado por grupos geográfica, social e politicamente diversos.

– A riqueza do Fórum é ser essa feira num certo sentido. Isso não é pejorativo – afirmou.

Em 26 de outubro, Lula disse que o Fórum deveria definir duas ou três bandeiras sob pena de o encontro se tornar uma "feira de produtos ideológicos". No dia 10 de novembro, pediu desculpas dizendo que não pretendia ofender o evento.

Grzybowski também anunciou que o FSM exigirá um investimento recorde, que pode chegar a US$ 5 milhões. Todas as atividades serão concentradas na orla do Gauíba, exigindo uma estrutura maior no local. Grzybowski confirmou a construção da praça seca ao lado da Usina do Gasômetro. A obra, porém, não contemplará o projeto original por falta de recursos.

As informações são do jornal Zero Hora.

 
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