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Estados discutem programas de incentivo à mamona

Embrapa pesquisa variedades com teor elevado de óleo

Representantes de estados produtores de mamona irão se reunir entre os dias 23 e 26 de novembro em Campina Grande, na Paraíba, para discutir a consolidação da cultura para um programa nacional de biodiesel no I Congresso Brasileiro de Mamona. Paraíba, Sergipe, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul são alguns dos Estados brasileiros que já produzem a oleaginosa com apoio de programas do governo federal.

O encontro dos representantes estaduais, organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), demonstra a importância estratégica (política e econômica) que a mamona representa hoje no cenário do agronegócio brasileiro, e mais especificamente em relação aos negócios agrícolas da região Nordeste. A produção de biodiesel a partir da mamona pode ser apontada como o pivô que desencadeou uma corrida contra o tempo para a produção da oleaginosa em várias regiões do país.

A Petrobras já revelou intenção de instalar uma usina de produção de biodiesel em Esteio, no Rio Grande do Norte, com capacidade de processar 10 toneladas de baga de mamona por dia, ou o equivalente a 3.650 toneladas/ano, que corresponde a um plantio de aproximadamente 4 mil hectares. O interesse da Petrobras na produção de biodiesel não é à toa: a cotação da tonelada do óleo de mamona alcançou os US$ 1.100, num aumento de mais de 57% em relação aos preços de 2001.

A Embrapa está desenvolvendo pesquisas de melhoramento genético da cultura com o objetivo de obter variedades de mamona que tenham teor de óleo de até 60% – a média atual é 45%. 


 
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