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 | 22/10/2004 10h28min

IPCA-15 volta a subir na Região Metropolitana

Inflação medida foi de 0,42%, a terceira maior do país

Desde agosto, a região metropolitana de Porto Alegre vem registrando gradual crescimento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15). Em outubro, a variação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) subiu para 0,42%. No mês anterior a variação havia sido de 0,39%, e em agosto de 0,35%.

Já a média nacional recuou de 0,49%, em setembro, para 0,32%, em outubro. O resultado da capital gaúcha é o terceiro maior do país, atrás de Goiânia (1,17%) e de Belo Horizonte (0,46%). O único local a registrar deflação foi Curitiba (-0,02%).

Na avaliação nacional, de janeiro a outubro, o índice acumula variação de 5,97% e nos últimos 12 meses, de 6,64%. Os preços para cálculo foram coletados no período de 14 de setembro a 13 de outubro e comparados com os preços vigentes de 13 de agosto a 13 de setembro.

A desaceleração da taxa mensal teve forte influência dos produtos alimentícios, com queda de 0,26% após a alta de 0,42% verificada em setembro. Os alimentos in natura foram os principais responsáveis pela queda. Ficaram mais baixos os preços do tomate (-10,49%), batata-inglesa (-10,23%) e das hortaliças (-8,46%). Vários produtos ficaram mais baratos ou mostraram redução na taxa de crescimento de preços. O açúcar refinado, por exemplo, que havia pressionado o índice de setembro com 14,21% de aumento, teve alta bem menor (6,06%). O açúcar cristal, que em setembro havia subido 5,69%, chegou a apresentar pequena queda (-0,06%).

O álcool combustível também apresentou forte recuo: de 8%, em setembro, para 0,85%. A gasolina, com alta de 1,16% em setembro, ficou 0,67% mais barata em outubro, já que os preços foram coletados antes do último reajuste. A queda do gás de cozinha foi intensificada: de -0,74% em setembro para -1,16% em outubro.

Entre os itens que exerceram pressão positiva sobre o índice, o destaque ficou com o telefone fixo, cujas contas aumentaram 1,51% em setembro e 2,18% em outubro, diante do reflexo da primeira parcela do reajuste extraordinário concedido neste ano. Merecem destaque, ainda, os itens energia elétrica (de -0,03% para 0,71%) e taxa de água e esgoto (de 1,21% para 1,35%), além dos artigos de vestuário (de 0,67% para 1%).


 

 
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