Os bancários em greve na Grande Florianópolis voltam ao trabalho na próxima segunda-feira, dia 18. A decisão foi tomada em assembléia na tarde desta sexta, dia 15.

Quanto a um possível horário especial para atender a demanda da população, o sindicato deixou por conta de cada agência. A paralisação dos bancários durou 31 dias na Capital e região.

Os funcionários votaram pela saída da greve, mas continuam a negociação salarial e se reúnem novamente na próxima quinta, dia 21, em assembléia às 18h30min, no auditório da Catedral Metropolitana, em Florianópolis.

Em outras 10 capitais, a greve terminou na quinta, dia 14, após o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Vantuil Abdala, decidir julgar o dissídio coletivo dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O reajuste vai a julgamento na próxima quinta.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Grande Florianópolis, Rogério Soares Fernandes, explicou que na reunião da executiva nacional os catarinenses votaram contra a saída da greve mesmo com o julgamento do dissídio. Como foram voto vencido, decidiram manter a paralisação apenas em Santa Catarina.

Na assembléia desta sexta, no entanto, os grevistas avaliaram que o movimento não tinha força política para continuar. Os funcionários aprovaram a volta ao trabalho, mas decidiram que não farão hora extra para atualizar o serviço interno acumulado e não venderão produtos da Caixa Econômica e Banco do Brasil até quinta.

Quanto às horas extras para atendimento da população cada agência terá autonomia para decidir se fará ou não algum esquema especial.

A categoria reivindica reajuste de 25%, reposição das perdas salariais acumuladas entre setembro de 94 e agosto de 2004 e participação nos lucros e resultados.

As perdas, segundo cálculos do sindicato, podem ultrapassar 100% no caso dos funcionários da Caixa e chegam a 86% em relação aos bancários do Banco do Brasil.

Com informações são da rádio CBN/Diário.